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Glee

domingo, 23 de abril de 2017
               Eu sou muito fã de séries, viciado para ser mais especifico, e eu nunca me senti como estou me sentindo agora. Hoje eu assisti ao último episódio já lançado de Glee e eu não sabia que ficaria assim, afinal é apenas uma série, com personagens fictícios e diversos núcleos criados apenas para entretenimento. Glee é uma série lançada em maio de 2009 e fez um grande sucesso na minha adolescência, mas nunca parei para assistir, cheguei até a criticar preconceituosamente sem conhecer seu conteúdo, foi só depois de adulto, num dia entediado e procurando distração no Netflix que me permiti conhecer a perfeição desta série, e sério, foi uma das melhores coisas que já fiz.
          Pode ser que daqui um tempo eu leia isto e me ache patético, mas eu aprendi que eu devo apreciar as coisas que sinto e no momento em que as sinto, e o que estou sentindo agora é isto, uma imensa tristeza e sensação de perda. Me sinto mal por saber que não terei mais a Rachel, o Kurt e o Blaine, claro que todo elenco me conquistou, mas esses três personagens são os que representam melhor o que há dentro de mim, o que eu sou...
          Ao mesmo tempo em que estou mal por ter acabado, estou muito feliz por ter tido o prazer de conhecer essa série, e a palavra que a melhor define é inclusão. Como um gay assumido, sei o quanto é difícil passar pela escola e ter de encarar o fato de que o mundo não esta preparado para você, e por conta disso me escondi, me enganei para me sentir “aceito” e me arrependo amargamente disso. Ter assistido a esta série onde o público alvo são adolescentes aos 21 anos de idade foi épico, pois em 2009 quando a série foi lançada com meus 13 anos de idade eu não teria entendido a mensagem que ela transmitia e isso teria sido um grande desperdício. Por outro lado poderia ter me ajudado a me aceitar mais rápido, a viver mais rápido, pois eu só passei a viver quando aceitei quem eu era e expus ao mundo. Eu ainda não sei como farei para superar a “perda” de Glee, mas sei que eu amei a experiência e faria inúmeras vezes, o que me resta é tentar convencer as pessoas a assistirem e amarem como eu amo essa história.
Obrigado aos criadores Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan por darem ao mundo um pouco do que lhe falta, aceitação.

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